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quinta-feira, 8 de junho de 2017

União Europeia e o multiculturalismo na construção do poder global*

Por Crístian Derosa*

Richard Nikolaus Graf Coudenhove-Kalergi
16 nov. 1894 - 27 jul. 1972
Em 1922, Richard Coudenhove Kalergi criou o movimento “Pan-Europeu”, uma das origens da versão europeia da Nova Ordem Mundial. Ele foi o iniciador das ideias de “integração da Europa”, embrião da União Europeia e do que hoje chamamos de multiculturalismo. Após a publicação de seu Manifesto Pan-Europeu, e graças aos seus contatos pelo mundo da diplomacia, Kalergi teve ajuda dos maiores intelectuais e banqueiros do mundo. Entre seus objetivos estava a unificação das raças do mundo em uma única etnia, o que possibilitaria o controle mundial a partir de uma única autoridade.

Hoje muitas de suas ideias aparecem sob disfarces retóricos como o ambientalismo, o feminismo e demais ideologias. O controle populacional sempre esteve entre os muitos objetivos da elite global. Mas se trata de um controle seletivo, pois implica em um projeto de seleção artificial. “Uma população crescente significa maior pressão ambiental. A solução poderia estar nos direitos das mulheres”, diz Jessica Prois, em artigo para o site do Laboratório de Demografia e Estudos Populacionais da Universidade de Juiz de Fora (RJ). O disfarce feminista utiliza, hoje, de uma retórica ambiental. Mas mesmo o feminismo faz parte de outra sub-retórica muito anterior: o plano de integrar povos tão diversos e de crenças, costumes, tão díspares que só uma autoridade central poderia arbitrar seus inevitáveis conflitos.

A crença de fundo está no evolucionismo ou darwinismo social, baseado na ideia de uma involução ou degradação da raça humana por meio da miscigenação, algo contra o qual os movimentos nacionalistas europeus da metade do século tentaram se contrapor. De fato, o movimento de Kalergi silenciou-se após o advento dos violentos regimes fascistas e nazistas. Resistência um tanto quanto desastrada aos movimentos pan-europeus, o nazismo acabou por servir aos planos globais ao criar um arquétipo nacionalista negativo e possibilitar a criminalização ou ao menos a demonização pública de qualquer resistência ao multiculturalismo. Tendo testemunhado a destruição causada pelos rampantes nacionalismos da Alemanha e da Itália, os vitoriosos aliados começaram a buscar uma solução de longa data para impedir que tal desastre ocorresse novamente.

A ideologia do multiculturalismo, no entanto, é imposta a todos os países conjuntamente com as ideologias legitimadoras de determinados povos, tendo-os como vítimas de catástrofes históricas, clamando a necessidade de uma reparação social que acaba por povos contra povos, gerando um permanente conflito. Essa relação conflituosa se torna o paradigma da diversidade e só um governo ou autoridade central pode, do alto de seu arbítrio político, controlar os estímulos positivos e negativos que controlariam a dinâmica eterna entre paz e guerra.

A ideologia do pacifismo nada mais é do que o controle de onde e quando será a guerra. De quem contra quem será o conflito, quando necessário ou inevitável. O controle e o monopólio da violência e das armas é um passo importante, na visão dos centralistas globais, para o avanço da utopia administrativa, da gestão total e da governança. O upgrade da política está no conceito de governança, que pode ser resumido como sendo a arte de governar governos, o que só pode ser feito em uma perspectiva centralista e global.

A utopia da criação de uma única raça, criada politicamente por meio do controle de natalidade seletivo e de programas de política migratórias, só será possível com o suporte de uma ideologia integradora que torne o multiculturalismo um valor absoluto, onde não há espaço para o contraditório ou a diversidade. Paradoxalmente, o multiculturalismo é a ideologia da uniformização global, generalização dos conflitos e das arbitragens centrais.

No entanto, não é preciso acreditar em um tipo de inferioridade racial, já que o aparato global construído por essa nova ordem, já incapacita aos poucos os indivíduos para o julgamento do que é liberdade ou escravidão. Escravizam-se voluntariamente acreditando lutarem por liberdade.

O funcionamento do sistema global

O pacifismo (controle da guerra) só pode ser possível após o controle dos elementos que causam ou atenuam conflitos, como o controle dos recursos e territórios (ambientalismo) e a reprodução humana (feminismo, ideologia de gênero). Para isso, é necessário construir um sistema de fundamentação e justificativas, que não pode vir a funcionar sem o suporte de toda uma classe científica crente nas mesmas utopias. Do mesmo modo, o suporte de uma burocracia que filtre os acessos e controle as ações só pode existir tendo à mando uma elite política submetida a um sistema de credibilidade científica e intelectual. A classe intelectual, por fim, é gerada e alimentada por todo o sistema de favorecimentos baseados em crenças que podem ser absolutamente irracionais, já que toda a população obedecerá aos sentimentos de benevolência como critério de normalidade e sanidade, enquanto os maiores absurdos vão se tornando regras e ditames morais. Os intelectuais serão cada vez mais relativistas e imorais e, por este motivo, defenderão com unhas e dentes as utopias mais irracionais, desde que sirvam para o deleite de suas realizações psíquicas e emocionais, o que se torna critério máximo de felicidade.

Conservador que dorme a onda leva*

Por Rafael C. Libardi*

A Democracia é um equilíbrio de poderes que, em termos físicos, poderia ser traduzida mais ou menos como a Terceira Lei de Newton: os poderes forçam e são forçados. As leis promulgadas pelo Legislativo servem de baliza para o Judiciário e Executivo; os atos deste recaem sobre os outros dois, e assim segue a balança democrática. Mas o que vemos hoje no Brasil é justamente o inverso desse equilíbrio, com os três poderes coexistindo numa completa desarmonia, ou melhor, em uma harmonia submetida não a si mesma, mas a um quarto e externo poder, superior à própria Democracia. Logo, Democracia não há.

Assim é que, nesse descompasso, para que houvesse a substituição do mecanismo defeituoso, precisaria haver ainda um quinto poder para que os outros 4 fossem interrompidos, uma vez que o mecanismo está corrompido por inteiro. Ocorre que essa força alternativa é praticamente inexistente no país, porque a única força organizada, ainda que cambaleante, é precisamente a que descalibrou a balança, a saber: o eixo PT-PMDB-PSDB.

Não há organizações conservadoras expressivas. Não há mídia conservadora de grande circulação. Não há partidos conservadores disputando eleições. Não há liderança conservadora organizada dentro dos muros das Igrejas. Não há nada que pudesse substituir o mecanismo defeituoso de imediato. As únicas forças potenciais talvez fossem a família Bolsonaro e a Casa Imperial, mas ambas estão atrasadas em uns bons anos porque não construíram bases políticas que as possibilitassem intervir, imediatamente, no conserto.

Ora, Dilma foi expelida da presidência e o cetro não foi passado ao povo. Temer caminha para a mesma cova e não há registro de que o trono vá receber as nádegas populares. Enquanto isso, a Lava Jato emporcalha um pouco mais a velha carcaça política. Que restará nesse cemitério republicano? A meu ver, duas ossadas: a de Ciro e Marina – e mais a do PSOL. Dar-se-á, portanto, o que se deu na Itália pós Mãos Limpas: de 945 cadeiras do Congresso, 324 foram ocupadas pela antiga esquerda, cuja união gravitou em cima de um esquerdismo repaginado. Das demais, quase todas ficaram com a frente formada por Berlusconi que, dadas as devidas velhacarias, despontara como alternativa para recalibrar a balança italiana.

A conclusão possível é que o Brasil não tem uma solução a curto prazo, porque a única saída seria o Exército bater à porta da Casa Imperial para devolver a nação: “Boa tarde, por obséquio, o Príncipe de Orleans e Bragança se encontra? Viemos restituir o que tomamos”. A chance é remota, evidentemente, então resta-nos apenas clamar pela Divina Providência enquanto tomamos vergonha na cara para fazer aquilo que deveríamos ter feito três décadas atrás: ressuscitar a alta cultura no país. Sim, Olavo tem razão.

terça-feira, 6 de junho de 2017

O calote inevitável da Previdência*

Por Stephen Kanitz*

A Reforma da Previdência deveria ter ocorrido 30 anos atrás, mas nada foi feito.

No Governo FHC, Fernando Henrique Cardoso pediu ao economista André Lara Resende propor uma reforma copiando a solução chilena.

Ele voltou dizendo que nosso rombo da previdência (já) era impagável (em 1998), portanto nada feito, o jeito era ficar quieto e continuar a mentir para a população.

Deixaram o pepino para o Lula, e sobre isso já escrevi.

Rombo impagável é IMPAGÁVEL, minha gente.

Vocês podem não entender de Administração Responsável de Nações, mas deveriam entender de um bom português.

Não há como pagar os atuais aposentados, ponto final.

Muito menos os que pretendem se aposentar nos anos que vêm.

O calote vem aí, não por má fé, mas por falta de grana.

Tudo que vocês depositaram para suas futuras aposentadorias foi gasto saldando deficit dos governos.

Não é culpa da nova geração que nossos jornalistas econômicos esconderam isso o tempo todo.

Os economistas, são sempre eles, como Maílson da Nóbrega, Pedro Malan, Guido Mantega, Nelson Barbosa, Joaquim Levy, simplesmente usaram sua grana na surdina para cobrir deficit do governo, inclusive o da previdência.

O MBL, o movimento da nova geração, propõe uma reforma que eu achei mais do que generosa.

Eles propõem garantir uma renda mínima para todos os aposentados que foram lesados por estes famosos economistas.

Não precisavam, mas o fizeram a um enorme sacrifício geracional.

Minha geração calhorda deveria ter lhes deixado um legado, e não uma dívida atuarial.

Só isso já merecia o apoio de vocês, velhos bobos e lesados.

O resto do plano coloca as bases sólidas para o futuro.

Assistam o Kim, que dará maiores detalhes.

Apoiem, porque senão tem coisa pior vindo por aí.



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