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terça-feira, 22 de novembro de 2016

A arte a serviço do crime*

Por Tom Martins*

Desde a Antiguidade sabe-se de artistas que enalteceram tiranos. Hoje, a arte e os intelectuais rendem loas a criminosos.

Na Grécia Antiga, o “teatro” ocorria dentro dos templos dionisíacos e, mais tarde, em espaços construídos para este fim, os teatros de arena, ao ar livre, com arquibancadas e tratamento acústico.

O teatro era ritualístico, roteirizado, solene, carregado de ordem e regras. Havia o coro, o responsório, os personagens individualizados, autores e textos que subsistiram aos séculos.

Já a filosofia, por sua vez, era mambembe, pulsava nas ruas, no Ágora, na vida pública dos cidadãos livres. Muitas vezes sem textos; Sócrates nunca escreveu, até onde sabemos, sobre filosofia.

No Brasil atual, a situação se inverteu. A filosofia tornou-se show business com astros e estrelas, palco e luz, engessada sob a autoridade dos burocratas nas universidades públicas, que são uma espécie de sumos-sacerdotes e, as universidades, seus templos dionisíacos.

Já o teatro – ao menos aquele louvado pela academia e pela elite cultural, aquele teatro do qual ninguém pode falar mal, sob pena de ser condenado por heresia – transformou-se em “teatro de rua”, teatro engajado, teatro “popular”.

Decerto o teatro de rua existe há muito tempo, desde as farsas burlescas romanas até a bastante conhecida versão do teatro de feira da Baixa Idade Média, a Commedia dell’arte.

A diferença do teatro de rua atual, engajado ideologicamente com o comuno-fascismo e o sindicalismo populista daquele teatro mambembe que existe desde os primórdios – incluindo aí o circo – é que, enquanto o teatro popular antigo aportava nas vilas e cidades e era bancado pelos próprios espectadores, o teatro de rua atual vive de recursos estatais.

Além de viver de editais, o teatro de rua contemporâneo é alimentado intelectualmente pelo establishment acadêmico que, por sua vez, também é sustentado por dinheiro de impostos.

Sendo amparado intelectual e financeiramente pela elite governamental, o teatro “popular” (assim como a filosofia show business) está preso aos ditames da ideologia dominante: o racialismo, o feminismo misândrico, o sindicalismo gayzista, a defesa do lumpesinato e todos os preceitos doutrinários do comuno-fascismo oficial (também denominado “esquerdismo” ou “progressismo”).

Enquanto atores e filósofos da Antiguidade dependiam das doações de seu público, os atores e filósofos atuais dependem de uma só coisa: do dinheiro dos impostos. Os atores e filósofos antigos eram verdadeiramente marginais, os de hoje marginalizam seus financiadores, são a elite.

"Eu odeio a classe média!"
Clique AQUI e assista a esse trecho da
fala de Marilena Chauí, em 13 maio 2013.
Assim, a classe média brasileira, semi-escravizada, tendo praticamente metade do fruto de seu trabalho tomada pelo estado sob a forma de impostos, custeia o freak show de Marilena Chauí, que afirma odiar essa mesma classe média que a sustenta. We accept you, one of us!

Policiais pobres pagam impostos para sustentar um grupo (ou vários) de teatro que os calunia e os ridiculariza. Famílias pobres pagam impostos para que o filho do rico brinque de revolucionário nas universidades públicas. É o estado contra o povo e em prol da elite e a elite contra o povo, em prol dos bandidos.

Se, numa feira medieval, um grupo teatral fosse desinteressante, receberia uma chuva de excrementos, coisas podres e vaias. Na melhor das hipóteses, não receberia um tostão por sua apresentação. Acontece que o artista de rua chapa-branca, que come editais no café da manhã, não está preocupado em fazer algo de qualidade. Basta um projeto redigido dentro das normas dos editais, bons contatos para ser aprovado por algum burocrata e voilà! Surgem então encenações, que não teriam público algum por conta própria, viajando o país para se apresentarem em teatros vazios ou numa praça onde, por sorte, haverá um público acidental.

Ironicamente, é graças à mais fundamental lei de mercado que essas apresentações de “coletivos” anti-capitalistas existem e multiplicam-se por aí. Há uma oferta de dinheiro estatal para financiar esse tipo de arte ideologicamente engajada, portanto, há uma enorme demanda de gente interessada em receber esse dinheiro.

Então, parte do dinheiro que é tomado do cidadão, numa completa deturpação do caráter dos serviços públicos, é investido em campanhas culturais contra a própria população. Fomenta-se, através de produções artísticas, o ódio racial, o feminismo radical, o escárnio a policiais, a defesa de bandidos, a doutrinação gayzista para crianças, o aborto, o vilipêndio público de ato ou objeto religioso (especialmente os católicos), enfim, toda a cartilha dita “progressista”, de A a Z.

Recentemente, um desses grupos de teatro de rua, ironicamente financiado pelo governo do Estado de São Paulo via Proac (Programa de Ação Cultural), estava apresentando seu “espetáculo”, no qual policiais eram retratados como porcos usando saias (xingar de gay não seria homofobia, segundo a cartilha politicamente correta?), quando foram presos por desrespeito à Bandeira Nacional (contravenção prevista no art. 35 da Lei no. 5700 de 01/09/1971).

Foi uma situação complicada, os policiais não tinham escolha, caso fizessem vista grossa, estariam prevaricando e poderiam ser punidos.

Do ponto de vista da infowar, a guerra de narrativas que domina o cenário político atual, foi uma vitória dos grupos que defendem bandidos. Na verdade, foi um presente dos céus (ou dos infernos, melhor dizendo).

É uma estratégia comum nas manifestações de esquerda a provocação deliberada dos grupos policiais para, após a justa reação, os manifestantes denunciarem a truculência da polícia. Eles sabem desde 1969 que não podem vencer na força, mas vencem facilmente o embate de narrativas. Foi isso o que ocorreu, em âmbito cultural, na cidade de Santos. Certamente o ator que foi detido (por poucas horas) está rindo até agora.

Neste caso, o estado, além de financiar o grupo calunioso, teve que pagar a operação policial que vai entupir ainda mais o lerdo e inepto sistema judiciário brasileiro, o qual terá que pagar também. Tudo isso para que a esquerda tenha mais uma narrativa da “opressão policial” sustentada por todos os grandes jornais.

Sob o ponto de vista da estratégia da guerra cultural, foi um tiro no pé.

Neste 1º de novembro, um grupo de artistas e intelectuais (sic) fez uma vigília em prol dos 111 criminosos amotinados mortos na rebelião do Carandiru de 1992.

O ato, idealizado pelo artista plástico Nuno Ramos, com a participação de figuras como Zé Celso Martinez-Corrêa, Marcelo Tas, Paulo Miklos, Bárbara Paz, Laerte, Daiane dos Santos, Ferréz e outros figurões da elite cultural, consistiu na leitura dos nomes dos bandidos mortos durante 24 horas seguidas e foi transmitido ao vivo pela TV Cultura e divulgado exaustivamente por todos os grandes veículos de comunicação.

Com a implosão do governo petista e o fracasso de seu substituto direto entre o eleitorado de extrema-esquerda nas últimas eleições, o PSOL, a militância já está, de maneira organizada, buscando outras narrativas. Uma delas é a orwelliana defesa dos “direitos humanos”. “Guerra é Paz; Liberdade é Escravidão; Ignorância é Força.” Assim, a tese do monopólio da bondade esquerdista, o “nós somos bons e todos os outros são maus” ganha alguma sobrevida.

Para exemplificar a relação promíscua entre ideologia e financiamento estatal, basta uma rápida busca no Portal da Transparência para vermos que o grupo de teatro de Zé Celso, a Associação Teatro Oficina Uzyna Uzona, recebeu do governo federal, apenas entre 2009 e 2010, a bagatela de R$ 8.477.897,36 (quase oito milhões e quinhentos mil reais em 2 anos!), sendo um dos maiores recebedores de dinheiro público da categoria.


Sem contar os 300 mil da lei de fomento recebidos em 2002, o aporte de 1 milhão de reais anuais da Petrobrás e os 9 mil mensais que recebe da lei de anistia.

Em 2012, o maior beneficiário do financiamento estatal em produções teatrais encenou, na PUC-SP, a mutilação e decapitação de um boneco que representava um sacerdote católico.

Sua declaração [assista AQUI], numa entrevista de 2015 à Carta Capital, em que aparece fumando maconha em público e afirma que “falta vermelho na bandeira brasileira” não foi por acaso.

Vasculhando o Portal da Transparência, vemos outros tantos grupos de teatro ideologicamente engajados figurando sempre nos Top 10. Há o “Movimento Hip Hop Organizado do Brasil”, que recebeu R$ 1.528.075,03 em 2005, o “Grupo Anônimo de Teatro”, que levou R$ 994.188,40 em seis anos de captação, até um tal “Instituto Femina” voltado à questões feministas e de gênero que abocanhou 63 mil em dois anos.

Há ainda o obscuro “Instituto Latinoamerica”, agraciado com R$ 1.827.980 em 4 anos. Essa “ONG” foi responsável pela captação de recursos, em 2010, para uma festa para assentados da reforma agrária (onde discursou o ex-presidente Lula). A festa, que durou uma noite e foi bancada por dinheiro público, custou 15 milhões de reais [leia matéria AQUI].

Todos os exemplos acima estão apenas nos tópicos “Produção teatral” e “Artes cênicas, espetáculos e atividades complementares não especificados anteriormente” do Portal da Transparência.

É urgente que a questão do fomento estatal para as artes seja discutida e revista. O que vemos nesses últimos anos são os amigos do rei agraciados com montanhas de dinheiro para fazer um eficiente proselitismo ideológico disfarçado de arte ruim.

Enquanto houver dinheiro estatal jorrando nas mãos de espertalhões, projetos sérios e iniciativas educacionais e culturais para crianças, jovens e adultos continuarão à míngua, sem apoio e sem fomento, enquanto os doutrinadores oficiais cooptam a juventude e vencem a infowar dia após dia.

Que fique claro: não se trata aqui de corrupção, de desvio de verbas, de caixa dois ou alguma denúncia criminal. Toda essa farra com o dinheiro público aconteceu perfeitamente dentro da lei. E é exatamente este o problema.

É necessário que o teatro reconquiste sua carga dramática, que viremos a página do teatro estatista, do teatro chapa-branca. É preciso que o teatro volte ao teatro e a filosofia retorne, livre, às praças públicas. A arte precisa voltar a dialogar com o público e com a sociedade.

O que vemos atualmente não é teatro, mas um gigantesco e bem-sucedido projeto de doutrinação comuno-fascista aos moldes da Revolução Cultural maoísta e de inspiração gramsciana. É lavagem cerebral pura e simples, na qual os acadêmicos são os sumos-sacerdotes, os filósofos de holofote são seus oráculos e os atores e diretores, os fiéis mais cegos, levando a Arte ao altar de sacrifício para aplacar a ira do deus Política.

“La commedia è finita!“

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Uma nova fachada do Foro de São Paulo*

Por Olavo de Carvalho*

Olavo de Carvalho*
À primeira vista, a União de Nações Sul-Americanas, Unasul, não é nada mais que a implementação de um preceito constitucional. No seu artigo 4, parágrafo único, a Constituição brasileira determina: “A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.”

Na verdade, será uma autoridade supranacional, um órgão do governo mundial, com poderes para impor o socialismo a todo o continente sem que os povos e nações envolvidos possam deter o processo ou interferir nele no mais mínimo que seja.

Os motivos que me levam a dizer isso são muitos.

Desde logo, a implantação do governo mundial a partir de sucessivas integrações regionais é um plano em avançado estado de realização, conforme admitiu já dois anos atrás um relatório do Council on Foreign Relations (v. Os Inventores do Mundo Futuro).

Das várias integrações regionais pretendidas, a primeira e mais bem sucedida até agora, o modelo para todas as vindouras, é a União Européia, e esta funciona exatamente do modo como estou dizendo. Hoje em dia, setenta por cento das decisões de governo na Europa são tomadas em Bruxelas, sem que os eleitores dos vários países possam dar um pio ou tenham sequer os meios de informar-se a respeito. O processo democrático nas nações europeias está hoje limitado às questões menores e de curto prazo, nas quais tem de cingir-se às linhas gerais determinadas pela UE. A Europa é hoje uma ditadura administrada localmente por democracias de brinquedo encarregadas de ratificar suas decisões, seja impondo-as sem dar satisfação ao eleitorado (como no caso da poligamia britânica), seja legitimando-as por meio de uma nova modalidade de consulta popular, farsesca até o último limite da palhaçada: quando o referendo decide contra a vontade da UE, é considerado provisório e então se faz outro, e outro, e outro, cansando o eleitorado até forçá-lo a dar a resposta desejada, que então se torna definitiva (foi assim que se impôs a liberação do aborto em Portugal, por exemplo). A constituição da UE, para admitir uma nova nação-membro, exige provas de que o regime vigente nela é suficientemente democrático, mas, como observou o sociólogo Ralf Dahrendorf, a própria UE, caso pedisse ingresso nela mesma, jamais passaria no exame.

Quem quiser estudar esse assunto, que leia “The European Union Collective”, de Christopher Story (London, Edward Harle), e sobretudo o estudo recente de John Fonte, “Global Governance vs. the Liberal Democratic Nation-State: What Is the Best Regime?”, apresentado quarta-feira última no Bradley Symposium 2008 do Hudson Institute em Washington D.C. (v. 2008 Bradley Symposium Fonte Essay), do qual voltarei a falar no fim deste artigo.

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outras obras de
Paulo Diniz Zamboni
Em terceiro lugar, o núcleo gerador da planejada integração latino-americana já existe e está em pleno funcionamento há dezoito anos: é o Foro de São Paulo. O nível de integração aí alcançado pode-se medir pela extensão da rede de proteção mútua entre partidos legais de esquerda e organizações de narcotraficantes e sequestradores, a qual opera em praticamente todas as nações da América Latina, assegurando a total impunidade para os criminosos que ajam no interesse da estratégia continental esquerdista. O livro organizado por Paulo Diniz Zamboni, “Conspiração de Portas Abertas: Como o Movimento Revolucionário Comunista Ressurgiu na América Latina através do Foro de São Paulo”, recém-lançado pela É-Realizações, São Paulo, 2008 , dá uma descrição geral do fenômeno. Atualizações importantes são os artigos “O XIV Foro de São Paulo rasga a sua cartilha”, de Alejandro Peña Esclusa e “XIV Encontro do Foro de São Paulo: refundação ou branqueamento?”, de Graça Salgueiro.

A completa inexistência de fronteiras nacionais para o Foro de São Paulo e a eficácia assustadora da sua gestão secreta dos assuntos continentais ficaram mais que comprovadas quando o sr. Luís Inácio Lula da Silva, em seu discurso de 2 de julho de 2005, no 15º. aniversário do Foro, admitiu que o resultado do referendo venezuelano de 15 de agosto de 2004 foi criado pela intervenção camuflada dele próprio e de outros membros da entidade. O poder de controle exercido pelo Foro sobre o debate público pode ser medido pelo fato de que o sr. Luís Inácio, mesmo depois dessa confissão oficial, jamais foi sequer interpelado no Parlamento ou na mídia sobre sua interferência ilegal nos assuntos de um país vizinho. O Foro faz o que quer, e ninguém em torno ousa sequer levantar perguntas.

A integração latino-americana opera também no nível ostensivamente criminal, mas, mesmo quando a colaboração entre as Farc, o MIR chileno e as quadrilhas locais chegou a produzir no Brasil o recorde macabro de 50 mil homicídios por ano, a existência da trama de cumplicidades que permitiu alcançar esse resultado continuou tabu nos debates parlamentares e na mídia em geral. Nos meios políticos e empresariais, toda menção ao assunto é ainda considerada uma impolidez pecaminosa. O Foro já é a autoridade transnacional, supranacional, ante a qual as nações se curvam com obediência reverente e silenciosa, nada ousando falar nem pensar contra uma entidade tão sublime. Para que, depois disso, será preciso um órgão encarregado de realizar a “integração”? A Unasul não fará senão estender um manto de legalidade aparente sobre o fato consumado, com a ajuda das devidas conveniências comerciais de parte a parte, apaziguando as consciências dos que se calaram ao longo de quase duas décadas ante o avanço da prepotência e do crime em escala continental.

***

John Fonte
Na conferência de John Fonte, que em uma hora me ensinou mais sobre política internacional do que eu teria aprendido lendo um ano inteiro do New York Times ou cem anos de edições da Folha de S. Paulo, um dos detalhes mais importantes foi a citação de um conselho dado pelo jornalista e cientista político Strobe Talbott a Bill Clinton, conselho que lhe valeu a nomeação para secretário de Estado assistente em 1994. Para vencer a resistência dos americanos à proposta de dissolver a soberania nacional dos EUA, Talbott recomendava “vender o multilateralismo como se fosse não somente um imperativo econômico, mas um meio de preservar e ampliar a liderança americana no mundo”. Toda a política exterior de Clinton está contida nessa fórmula: dissolver o poder nacional americano fingindo ampliá-lo. Como as iniciativas globalizantes se tornaram desde então bastante intrusivas e prepotentes, a nação americana acabou levando a culpa de tudo o que se fazia contra ela. Um efeito colateral disso, na América Latina, foi o de dar credibilidade retroativa e reforçada ao velho discurso “anti-imperialista” da esquerda soi disant nacionalista – representada no Brasil, por exemplo, por um Aldo Rebelo ou um Manuel Cambeses Jr. –, fazendo com que a opinião pública das nações atingidas pelo avanço do globalismo se voltasse às cegas contra os EUA, encobrindo e protegendo as verdadeiras fontes da opressão. Os serviços prestados pelo nacionalismo de esquerda ao globalismo têm sido amplamente recompensados através da ajuda cada vez mais intensa que as organizações esquerdistas recebem de entidades como as fundações Ford e Rockefeller, sem falar em George Soros. O caso da reserva Raposa Serra do Sol ilustra isso de maneira particularmente clara, e ninguém compreenderá as resistências, poucas e débeis, que a iniciativa provocou entre esquerdistas se não atentar para o fato de que procuram encaixar a reação nacionalista no velho esquema do “anti-imperialismo”, jogando-a contra os EUA e ajudando a demolir a única resistência nacional que ainda pode fazer face ao avanço globalista.

Miséria intelectual sem fim*

Por Olavo de Carvalho*

Olavo de Carvalho*
Há quase meio século o mercado editorial brasileiro, e em conseqüência os debates jornalísticos e universitários, cujo alimento de base são os livros, não refletem em nada o movimento das idéias no mundo, mas apenas o apego atávico da intelectualidade local a mitos e cacoetes fabricados pela militância esquerdista para seu consumo interno e satisfação gremial.

Sem a menor dificuldade posso listar mais de quinhentos livros importantes, que suscitaram discussões intensas e estudos sérios nos EUA e na Europa, e que permanecem totalmente desconhecidos do nosso público, pelo simples fato de que sua leitura arriscaria furar o balão da autolatria esquerdista e varrer para o lixo do esquecimento inumeráveis prestígios acadêmicos e literários consagrados neste país ao longo das últimas décadas.

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Esses livros dividem-se em sete categorias principais:
  • 1. Obras essenciais de filosofia e ciências humanas que oferecem alternativas à ortodoxia marxista-desconstrucionista-multiculturalista dominante (por exemplo, os livros de Eric Voegelin, Leo Strauss, Xavier Zubiri, Bernard Lonergan, Eugen Rosenstock-Huessy, Thomas Molnar, David Stove, Roger Scruton).
  • 2. Análises críticas dessa ortodoxia (Hilton Kramer, Roger Kimball, Keith Windschuttle, John M. Ellis, Mary Lefkowitz, Judith Reisman).
  • 3. Pesquisas históricas sobre o movimento esquerdista internacional, baseadas nos documentos dos Arquivos de Moscou e outras fontes recém-abertas, (John Lewis Gaddis, John Earl Haynes, Stephen Koch, Harvey Klehr, R. J. Rummel, Christopher Andrew, Herb Romerstein, Ronald Radosh, Arthur Herman).
  • 4. Livros sobre o esquerdismo hoje em dia, com a descrição dos laços abrangentes que unem ao terrorismo e ao narcotráfico a esquerda chique da grande mídia, das fundações bilionárias e dos organismos dirigentes internacionais (Unholy Alliance , de David Horowitz, Countdowmn to Terror , de Curt Weldon, Treachery , de Bill Gertz, Through the Eyes of the Enemy , de Stanislav Lunev).
  • 5. Livros sobre a perseguição anti-religiosa no mundo e o fenômeno concomitante da expansão acelerada do cristianismo na Ásia e na África (The Criminalization of Christianity , de Janet L. Folger, Persecution , de David Limbaugh, Megashift , de James Rutz, Jesus in Beijing , de David Aikman etc. etc.).
  • 6. Livros sobre questões políticas em discussão aberta nos EUA, com repercussões mundiais mais que previsíveis (Men in Black, de Mark R. Levin, So Help Me God, de Roy Moore, Deliver Us From Evil, de Sean Hannity, Liberalism Is a Mental Disorder, de Michael Savage e, evidentemente, todos os livros de Ann Coulter).
  • 7. Obras essenciais que deram novo impulso ao pensamento político conservador americano e europeu desde os anos 40, como as de Ludwig von Mises, Marcel de Corte, Willmoore Kendall, Russel Kirk, Erik von Kuenhelt-Leddin, William F. Buckley Jr., M. Stanton Evans, Irving Babbit, Paul Elmer More e muitos outros. Neste ponto a ignorância dos nossos professores universitários chega a ser criminosa, como se viu na fraude coletiva do “Dicionário Crítico do Pensamento da Direita” (detalhes em www.olavodecarvalho.org/textos/naosabendo.htm).
Todos esses exemplos são de livros e autores bem conhecidos, amplamente debatidos na mídia americana e alguns na européia. Cada uma das sete classes comportaria mais de cem outros títulos igualmente importantes. Não é exagerado concluir que, se o debate nacional ignora todas essas obras, das duas uma: ou ele é tão rico que pode prescindir delas, fartando-se numa pletora de produtos locais mais substanciosos, ou está tão abaixo do nível delas que não chega nem a suspeitar que devam ser lidas ou mesmo que existam. Não é preciso perguntar qual das duas hipóteses é verdadeira. Qualquer estudante universitário afirmará resolutamente que se trata de autores desconhecidos no meio acadêmico brasileiro, portanto irrelevantes para quem já encheu seu pé-de-meia cultural com a moeda forte de Eduardo Galeano, Rigoberta Menchú e Emir Sader (sem contar, é claro, a ração diária de Foucaults e Derridas, invariável há cinqüenta anos).

Resta ainda o fenômeno, mórbido em último grau, da polêmica de mão única. Sua fórmula é a seguinte: uma discussão qualquer aparece na mídia americana, conservadores e esquerdistas produzem dezenas de livros a respeito e a parte esquerdista é publicada no Brasil sem suas respostas conservadoras, simulando consenso universal em questões que, no mínimo, permanecem em disputa. O establishment cultural brasileiro materializa assim o koan budista de bater palmas com uma mão só. Isso é a norma, sobretudo, nas polêmicas anticristãs. Uma fajutice barata como O Papa de Hitler , de John Cornwell, teve várias edições e toda a atenção da mídia. Os muitos livros sérios que desmantelaram a farsa (sobretudo o do rabino David Dalin, The Myth of the Hitler Pope , e o do eminente filósofo Ralph McInnerny, The Defamation of Pius XII) continuam inacessíveis e não foram nem mesmo mencionados na mídia soi-disant cultural. Ninguém sequer noticiou que o próprio Cornwell, surpreendido de calças na mão, retirou muitas das acusações que fizera a Pio XII. No Brasil elas ainda são repetidas como verdades provadas. Do mesmo modo, os filmes Farenhype 9/11 (www.fahrenhype911.com) e Michael Moore Hates America (www.michaelmoorehatesamerica.com), respostas devastadoras à empulhação fabricada por Michael Moore em Farenheit 9/11 , permanecem fora do alcance do público e não mereceram nem uma notinha nos jornais. Resultado: o mais notório charlatão cinematográfico de todos os tempos, que nos EUA tem fama apenas de mentiroso criativo, é citado como fonte respeitável até nas universidades. É patético. Também cada nova intrujice anti-americana ou anti-israelense de Noam Chomsky é recebida como mensagem dos céus, mas ninguém pensa em publicar a coletânea The Anti-Chomsky Reader, de Peter Collier e David Horowitz, porque é impossível lê-la sem concluir que nem mesmo o Chomsky lingüista, anterior à sua transfiguração em pop star da esquerda, era digno de crédito.

Como esse estado anormal de privação de alimentos intelectuais essenciais vem se prolongando por mais de uma geração, o resultado aparece não só na degradação completa da produção cultural, hoje reduzida a show business e propaganda comunista, mas também nos indivíduos, notavelmente mais embotados e burros a cada ano que passa, quaisquer que fossem antes seus talentos e aptidões. Não hesito em declarar que, pela minha experiência pessoal, qualquer menino educado pela via do home schooling nos EUA está intelectualmente mais equipado do que a maioria dos “formadores de opinião” no Brasil, incluindo os luminares da grande mídia, os acadêmicos e os escritores de maior vendagem no mercado (imagino um debate entre qualquer deles e Kyle Williams, menino gordinho de quinze anos que, sem jamais ter frequentado escola, faz sucesso como colunista político desde os doze – seria um massacre).

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Não é preciso dizer que a essas mesmas criaturas, aliás, incumbe a culpa pelo presente estado de coisas. A instrumentalização – ou prostituição – completa da cultura no leito da “revolução cultural” gramsciana não poderia ter outro resultado, exatamente como anunciei no meu livro de 1993, A Nova Era e a Revolução Cultural.

Por orgulho, vaidade, ressentimento, desonestidade, covardia, sem contar a inépcia pura e simples e a ambição insana de poder absoluto sobre a mente popular, a liderança intelectual esquerdista fechou o Brasil num isolamento provinciano e incapacitante, sem o qual jamais teria sido possível esse paroxismo de inconsciência, essa apoteose da credulidade beócia, sem precedentes em toda a história universal, que foi a aposta maciça do eleitorado brasileiro na idoneidade do PT e na sabedoria infusa de um semi-analfabeto presunçoso.

Mas a consciência, ao contrário do dinheiro, parece fazer tanto menos falta quanto mais escasseia. Convocados quase que simultaneamente pelos dois house organs do esquerdismo brasileiro, que são os cadernos Mais! da Folha de S. Paulo e Prosa & Verso do Globo , para analisar o fenômeno do descalabro petista, os representantes mais badalados daquela liderança, os mesmos que há trinta anos dominam o palco dos debates públicos no país, lançam as culpas em tudo, exceto, é claro, na hegemonia esquerdista e no seu próprio trabalho incansável de carcereiros da inteligência.

No Mais! , César Benjamin tem ao menos o mérito de reconhecer que a corrupção petista não vem de hoje, não é súbito desvio de uma linha de conduta honesta e sim um mal antigo, de raízes profundas. Mas, na hora de explicar suas causas, apela, sem notar que se contradiz, ao subterfúgio usual de acusar a estratégia de acomodação com o “neoliberalismo”, supostamente adotada pelo governo Lula.

Reinaldo Gonçalves, economista da UFRJ, acha que o PT estaria melhor sem Lula, José Dirceu et caterva – intriga de família que, sinceramente, não é da nossa conta.

Paul Singer só se preocupa em recordar os bons tempos e tentar salvar a fé socialista. Sempre tive aliás a impressão de que os socialistas saem direto do pediatra para o geriatra.

O Prosa & Verso não se contenta em ouvir os gurus de sempre. Anuncia mais um ciclo de conferências da série “O Olhar”, “Os Sentidos da Paixão” etc. – organizado pelo indefectível Adauto Novaes – no qual esses campeões de tagarelice comentarão, desta vez, “O Silêncio dos Intelectuais”, sugerindo que o Brasil está mal porque eles têm falado muito pouco.

Francisco de Oliveira explicita esse pensamento ao proclamar que a esquerda vem errando porque não trata com suficiente deferência os seus intelectuais – ele próprio, suponho, em primeiro lugar –, usando-os apenas como ornamentos em vez de se curvar às suas sábias lições.

O poeta Antônio Cícero divaga pelo passado histórico, exibindo sua incapacidade de discernir entre a Idade Média e o Renascimento e, quando vai chegando perto do assunto proposto, já acabou o artigo.

Sérgio Paulo Rouanet apela ao dever de “universalidade” dos intelectuais, que ele define como “pensar e agir em nome de todos”, como se a universalidade da verdade dependesse do apoio unânime das multidões e como se aquele dever não consistisse, com freqüência, em defender aquilo que todos rejeitam.

Renato Janine Ribeiro medita um pouquinho sobre “O que é ser intelectual de esquerda?” – decerto a mais interessante das perguntas para uma classe cuja principal tarefa é a contemplação extática do próprio umbigo.

Querem mais? Essas amostras bastam. A vacuidade, a falta de garra para apreender a substância dos fatos, a obscenidade espontânea e quase inocente com que esses sujeitos lambem em público o próprio ego grupal -- tudo isso ilustra, ao mesmo tempo, a causa remota e o seu efeito presente: a total irresponsabilidade intelectual de ativistas ambiciosos desembocou, a longo prazo, numa degradação tamanha, que eles próprios, mergulhados nela, já não conseguem lembrar que a produziram fazendo exatamente o que estão fazendo agora.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Biblioteca Sobre Conservadorismo

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  41. BATISTA, Antônio Roberto
  42. BAUDELAIRE, Charles-Pierre
  43. BAUER, Susan Wise
  44. BAWERK, Eugen Böhm Ritter von
  45. BBC
  46. BECK, Glenn Edward Lee
  47. BELLOC, Hilaire
  48. BERDIAEV, Nikolai Alexandrovich
  49. BERGER, Yakov Mikhailovich
  50. BERGIER, Jacques
  51. BERGMANN, Jonathan
  52. BERLANZA, Lucas
  53. BERLINSKI, Claire
  54. BERNANOS, Georges
  55. BERNARDIN, Pascal
  56. BESANÇON, Alain
  57. BESSON, Sylvain
  58. BETHELL, Tom
  59. BEYLE, Henri-Marie
  60. BEZMENOV, Yuri Alexandrovich
  61. BILLINGSLEY, Kenneth Lloyd
  62. BILLINGTON, James Hadley
  63. BIRZER, Bradley J.
  64. BITTENCOURT, Pedro Calmon Moniz de
  65. BLOOM, Allan
  66. BLOOM, Harold
  67. BLOY, Léon
  68. BLUEDORN, Harvey
  69. BLUEDORN, Laurie
  70. BOBBIO, Norberto
  71. BÖHM-BAWERK, Eugen von
  72. BORCHERS, Daniel
  73. BOTELHO, André
  74. BRADBURY, Ray Douglas
  75. BRADFORD, Melvin E.
  76. BRAGA, Marta
  77. BRAGANÇA, Bertrand Maria José Pio Januário Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e
  78. BRAGANÇA, Luiz Philippe de Orléans e
  79. BRAMS, Steven J.
  80. BRANDÃO, Gildo Marçal
  81. BRASIL
  82. BREINDEL, Eric M.
  83. BREITBART, Andrew
  84. BRESCIANI, Maria Stela Martins
  85. BRICMONT, Jean
  86. BRITTO, Luiz Navarro de
  87. BROOCKS, Rice
  88. BUCK, Craig
  89. BUENO, José Luiz
  90. BUKOVSKI, Vladimir Konstantinovich
  91. BURGESS, Anthony
  92. BURKE, Edmund
  93. BURKLEY JR, William Frank
  94. BURNS, Edward McNall
  95. CABRERA INFANTE, Guillermo
  96. CALDEIRA, Jorge
  97. CALLIHAN, Wesley
  98. CALMON, Pedro
  99. CALVINO, Italo
  100. CAMÕES, Luís Vaz de
  101. CAMPANHÃ, Josué
  102. CAMPBELL, John
  103. CAMPBELL, Joseph
  104. CAMPOS. Roberto de Oliveira
  105. CÂNDIDO, Antônio
  106. CAPOTE, Truman
  107. CARDOSO, Renato Fragelli
  108. CAREY, George W.
  109. CARNEIRO, Pedro Erick Arruda
  110. CARPEAUX, Otto Maria
  111. CARSON, Donald Arthur
  112. CARVALHO, Olavo Luiz Pimentel de
  113. CARVALHO, Talyta
  114. CASTRO, Paulo Rabello de
  115. CATHARINO, Alex
  116. CAVALCANTE NETO, João de Lira
  117. CERVANTES SAAVEDRA, Miguel de
  118. CHALÁMOV, Varlam
  119. CHAMBERS, Whittaker
  120. CHEMIM, Rodrigo
  121. CHESTERTON, Gilbert Keith
  122. CÍCERO, Marcus Tullius
  123. CLEMENTE de Alexandria
  124. CLEMENTE, Tito Flávio
  125. CODAS, Gustavo
  126. COHEN, Marcel Samuel Raphaël
  127. COHN, Norman Rufus Colin
  128. COLERIDGE, Samuel Taylor
  129. COLLIER, Peter Anthony Dale
  130. CONQUEST, George Robert Ackworth
  131. CONQUEST, Robert
  132. CONRAD, Joseph
  133. CONSTANTINO, Rodrigo
  134. COOMARASWAMY, Ananda Kentish
  135. COOPER, James
  136. COPLAND, Aaron
  137. CORÇÃO, Gustavo
  138. CORTE, Marcel de
  139. COSSON, Rildo
  140. COSTA, Alexandre
  141. COSTA, Emília Viotti da
  142. COSTA, Marcelo A.
  143. COULTER, Ann Hart
  144. COURTOIS, Stéphane
  145. COUTINHO, João Pereira
  146. COUTINHO, Sérgio Augusto de Avellar
  147. CPAD (Casa Publicadora das Assembleias de Deus)
  148. CRONIN, Archibald Joseph
  149. CROPSEY, Joseph
  150. CRUZ, Sebastião Velasco e
  151. DALE, Iain Campbell
  152. DALIN, David G.
  153. DALLAGNOL, Deltan Martinazzo
  154. DALRYMPLE, Theodore
  155. DANA, Samy
  156. DANIELS, Anthony
  157. DAWSON, Christopher
  158. DEMAR, Gary
  159. DEROSA, Crístian
  160. DEROSA, Marlon
  161. DIAFÉRIA, Lourenço Carlos
  162. DIAS, Carlos Malheiros
  163. DOLHNIKOFF, Miriam
  164. DOOYEWEERD, Herman
  165. DORATIOTO, Francisco
  166. DOREN, Charles Lincoln Van
  167. DOSTOIÉVSKI, Fiódor Mijailovich
  168. DOUGLASS JUNIOR, Joseph D.
  169. DRUMMOND, Aristóteles
  170. DUARTE, Miguel Bruno
  171. DUGIN, Aleksandr Gelyevich
  172. DÜRRENMATT, Friedrich Reinhold
  173. EICHEL, Edward W.
  174. ELIAS, Norbert
  175. ELIOT, Thomas Stearns
  176. ELLIS, John M.
  177. ESCANDE, Renaud
  178. ESCLUSA, Alejandro Peña
  179. ESOLEN, Anthony M.
  180. EVANS, Medford Stanton
  181. FAGUET, Auguste Émile
  182. FAORO, Raymundo
  183. FARHAT, Emil
  184. FARIAS, Víctor Ernesto
  185. FAUSTO, Bóris
  186. FERGUSON, Niall Campbell
  187. FERNANDES, Sérgio Luiz de Castilho
  188. FERREIRA, Claudemiro
  189. FERREIRA, Pedro Cavalcanti
  190. FIRSOV, Fridrikh Igorevich
  191. FISHBURN, Peter C.
  192. FIUZA, Guilherme
  193. FLETCHER, John
  194. FOLGER, Janet L.
  195. FONSECA, João Justiniano da
  196. FONSECA, Manoel José Gondin da
  197. FONTE, John
  198. FONTOVA, Humberto
  199. FORWARD, Susan
  200. FRAME, John M.
  201. FRANCIS, Paulo
  202. FRAZIER, Donna
  203. FREIRE, Gilberto de Melo
  204. FREYRE, Gilberto de Mello
  205. FRIEDMAN, Milton
  206. FRIEDMAN, Rose
  207. FROTA, Sílvio Couto Coelho da
  208. FROTA, Sylvio
  209. FRYE, Herman Northrop
  210. GAARDER, Jostein
  211. GADDIS, John Lewis
  212. GAMEIRO, Alfredo Roque
  213. GARCIA, Alessandro Barreta
  214. GARSCHAGEN, Bruno
  215. GELLATELY, Robert
  216. GELLER, Pamela
  217. GERTZ, William D.
  218. GIANTURCO, Adriano
  219. GILBERT, Martin John
  220. GIRARD, René
  221. GIULLIANO, Thomas
  222. GOLDFARB, Alexander Davidovich
  223. GOLDWATER, Barry
  224. GOLITSYN, Anatoliy
  225. GOLSAN, Richard J.
  226. GOMEZ, Peter
  227. GOMIDE, Bruno Barreto
  228. GONZÁLEZ, Justo L.
  229. GORDON, Flávio
  230. GORDON, Roy
  231. GOUNELLE, André
  232. GUEDES, Paulo
  233. GUÉNON, René
  234. HADJADJ, Fabrice
  235. HAGGER, Nicholas
  236. HAHARI, Yuval Noah
  237. HALBROOK, Stephen P.
  238. HAMILTON, Alexander
  239. HANNITY, Sean Patrick
  240. HANSEN, Pelle Guldborg
  241. HARRIS, Corra Mae
  242. HARSANYI, David
  243. HAYEK, Friedrich August von
  244. HAYNES, John Earl
  245. HAZIN, Elizabeth
  246. HEATH, Thomas Little
  247. HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich
  248. HEILBORN, Franz Paul Trannin da Matta
  249. HENDRICKS, Vincent Fella Rune Møller
  250. HENRIQUES, António Mendo Castro
  251. HENRY, Michel
  252. HERMAN, Arthur L.
  253. HESPANHA, António Manuel
  254. HILL, Craig S.
  255. HIMMELFARB, Gertrude
  256. HIPONA, Agostinho de
  257. HOBBES, Thomas
  258. HOFMANNSTHAL, Hugo Laurenz August von
  259. HOLANDA, Sérgio Buarque de
  260. HOLLANDER, Paul
  261. HOOK, Sidney
  262. HOROWITZ, David Joel
  263. HOUZIAUX, Alain
  264. HUIZINGA, Johan
  265. HUSSERL, Edmund Gustav Albrecht
  266. HUXLEY, Aldous
  267. IOSCHPE, Gustavo
  268. JAY, John
  269. JOHNSON, Ben
  270. JOHNSON, Paul Bede
  271. JONES, Douglas
  272. JUDT, Tony Robert
  273. JUVIN, Hervé
  274. KAFKA, Franz
  275. KAHNEMAN, Daniel
  276. KAISEL, André
  277. KANT, Immanuel
  278. KARPFEN, Otto
  279. KENDALL, Willmoore
  280. KERSHAW, Ian
  281. KILGOUR, D. Marc
  282. KIMBALL, Roger
  283. KINCAID, Cliff
  284. KIRK, Russel Amos
  285. KLEHR, Harvey
  286. KOCH, Stephen
  287. KOESTLER, Arthur
  288. KOLATCH, Alfred Jacob
  289. KORZENIOWSKI, Józef Teodor Nałęcz
  290. KRAENSKI, Mauro Abranches
  291. KRAMER, Paulo
  292. KREBS, Richard Julius Hermann
  293. KREEFT, Peter
  294. KUEHNELT-LEDDIHN, Erik Maria Ritter von
  295. KUSCHEL, Karl-Josef
  296. LACERDA NETO, Arthur Virmond de
  297. LAKSIN, Jacob
  298. LAMOUNIER, Bolívar
  299. LAPAQUE, Sébastien
  300. LAZZARINI, Sérgio Giovanetti
  301. LEÃO, Tarzan
  302. LEIBNIZ, Gottfried Wilhelm von
  303. LENIN (ULYANOV, Vladimir Ilyich)
  304. LEVCHENKO, Stanislav Alexandrovich
  305. LEVIN Mark Reed
  306. LEVIN, Yuval
  307. LEWIS, Clive Staples
  308. LEWIS, Michael Monroe
  309. LILLA, Mark
  310. LIMA, Alceu Amoroso
  311. LIMA JÚNIOR, Carlos
  312. LIMBAUGH, David
  313. LIPOVETSKY, Gilles
  314. LIRA NETO
  315. LITVINENKO, Marina
  316. LOBACZEWSK, Andrew M.
  317. LOBO, Marisa
  318. LONERGAN, Bernard Joseph Francis
  319. LORENZON, Geanluca
  320. LOWE, Keith
  321. LUNEV, Stanislav
  322. LUZ, Milton
  323. MACARTHUR JR, John Fullerton
  324. MACHADO, Antonio
  325. MACHADO, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada
  326. MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria
  327. MACIEL, Lício Augusto Ribeiro
  328. MACKENZIE, Eduardo
  329. MADISON, James
  330. MAISTRE, Joseph-Marie de
  331. MANDELSTAM, Nadedja Yakovlevna
  332. MANN, Frido
  333. MANN, Fridolin
  334. MANN, Paul Thomas
  335. MANTEL, Hilary Mary
  336. MANZONI, Alessandro Francesco Tommaso
  337. MAQUIAVEL, Nicolau
  338. MARGOLIN, Jean-Louis
  339. MARÍAS AGUILERA, Julián
  340. MARIGHELLA, Carlos
  341. MARIZ, Vasco
  342. MARTINS, Ives Gandra da Silva
  343. MATTOSO, Katia Mytilineou de Queirós
  344. MAXWELL, Kenneth R.
  345. MCINERNY, Ralph Matthew
  346. MEIR-LEVI, David
  347. MELLO, Francisco Ignácio Marcondes Homem de
  348. MENDES, Márcio Bueno
  349. MENDOZA, Plinio Apuleyo
  350. MERCADANTE, Paulo de Freitas
  351. MERQUIOR, José Guilherme
  352. MICKLETHWAIT, John
  353. MILL, John Stuart
  354. MILTON, Joyce
  355. MISES, Ludwig Heinrich Edler von
  356. MOLINA, Matías Martínez
  357. MOLNAR, Thomas
  358. MONASTÉRIO, Leo
  359. MONASTÉRIO, Leonardo Monteiro
  360. MONTAGNER, Airto Ceolin
  361. MONTAIGU, Henry
  362. MONTANER, Carlos Alberto
  363. MOORE, Charles Hilary
  364. MOORE, Roy
  365. MORAES, Alexandre José de Mello
  366. MORE, Paul Elmer
  367. MOREIRA, Alexandre Magno Fernandes
  368. MOREIRA, Armindo
  369. MORGENSTERN, Flávio
  370. MORO, Sérgio
  371. MOURÃO FILHO, Olímpio
  372. MOURÃO FILHO, Olympio
  373. MUGGERIDGE, Thomas Malcolm
  374. MUSACCHIO, Aldo
  375. NADALIM, Carlos
  376. NAIPAUL, Vidiadhar Surajprasad
  377. NARLOCH, Leandro
  378. NASCIMENTO, João Conegundes
  379. NAVARRO, Sílvio
  380. NETTO, Munhoz da Rocha
  381. NETTO, Vladimir
  382. NEWMAN, John Henry
  383. NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm
  384. NISBET, Robert
  385. NOELLE-NEUMANN, Elisabeth
  386. NOGUEIRA, Paulo Eduardo
  387. NOVAES, Adauto
  388. NOVAES, Marcel
  389. NOZICK, Robert
  390. NYQUIST, Jeffrey Richard
  391. OAKESHOTT, Michael Joseph
  392. O'LEARY, Dale
  393. OLIVEN, Ruben George
  394. ORTEGA Y GASSET, José
  395. ORWELL, George
  396. PACELLI, Allison M.
  397. PACEPA, Ion Mihai
  398. PACZKOWSKI, Andrzej
  399. PAGE, Martin
  400. PAIM, Antônio
  401. PANNÉ, Jean-Louis
  402. PANSARDI, Marcos Vinícius
  403. PAOLA, Heitor de
  404. PAULA, Christiane Jalles de
  405. PEARCE, Joseph
  406. PEIXOTO, Júlio Afrânio
  407. PENNA, José Osvaldo de Meira
  408. PERAZZO, John
  409. PERNOUD, Régine
  410. PERRY, John
  411. PERSONS, Truman Streckfus
  412. PESSANHA, José Américo Motta
  413. PESSI, Diego
  414. PETRILÁK, Vladimir
  415. PIZA, Daniel
  416. PLATÃO
  417. POE, Richard
  418. PONDÉ, Luiz Felipe
  419. PRATER, Donald
  420. PRIESTLAND, David
  421. PRIORE, Mary Lucy Murray del
  422. PROTA, Leonardo
  423. PUGGINA, Percival Oliveira
  424. QUINTELA, Flávio
  425. RACINE, Jean Baptiste
  426. RADOSH, Allis Rosenberg
  427. RADOSH, Ronald
  428. RAMNEY, Austin
  429. RAND, Ayn
  430. RAWLS, John
  431. REALE, Miguel
  432. REIS, José Carlos
  433. REISMAN, Judith A,
  434. REVEL, Jean-François
  435. REZZUTTI, Paulo Marcelo
  436. RIDENTI, Marcelo Siqueira
  437. RIGHI, Maurício G.
  438. RILKE, Rainer Maria von
  439. ROCCELLA, Eugenia
  440. ROCHA, João Cézar de Castro
  441. ROCHA NETO, Munhoz da
  442. ROCHA, Ronai Pires da
  443. ROLLAND, Denis
  444. ROMERSTEIN, Herbert
  445. RÖPKE, Wilhelm
  446. ROSENBAUM, Jonathan
  447. ROSENBERG, David
  448. ROSENFIELD, Denis
  449. ROSENSTOCK-HUESSY, Eugen
  450. ROSSITER, Lyle H.
  451. ROTHBARD, Murray Newton
  452. ROTHMANN, John F.
  453. RUIZ, Antonio Cipriano José María y Francisco de Santa Ana Machado
  454. RUMMEL, Rudolph Joseph
  455. RUSHDOONY, Rousas John
  456. RUTZ, James H.
  457. RYCHLAK, Ronald J.
  458. SÁ, Sónia
  459. SACHSIDA, Adolfo
  460. SALDANHA, Nelson Nogueira
  461. SALGADO, Plínio
  462. SALGUEIRO, Graça
  463. SAMS, Aaron
  464. SANAHUJA, Juan Claudio
  465. SANTOS, Mário Ferreira dos
  466. SANTOS, Wanderley Guilherme dos
  467. SASAKI, Daniel Leb
  468. SAUNDERS, Frances Stonor
  469. SAVAGE, Michael Alan Weiner
  470. SCANSANI, Márcio
  471. SCARAFFIA, Lucetta
  472. SCHELER, Max Ferdinand
  473. SCHELLING, Friedrich Wilhelm Joseph von
  474. SCHINDLER, David L.
  475. SCHLAFLY, Phyllis McAlpin Stewart
  476. SCHOPENHAUER, Arthur
  477. SCHUMAN, Tomas David
  478. SCHWARCZ Lilia Moritz
  479. SCHWARTZ, Tony
  480. SCRUTON Roger
  481. SECRETAN, Philibert
  482. SEGANFREDDO, Sônia Maria Saraiva
  483. SERRA, Paulo
  484. SERRES, Michel
  485. SERTILLANGES, Antonin-Dalmace
  486. SERTILLANGES, Antonin-Gilbert
  487. SEVERO, Júlio
  488. SÉVILLIA, Jean
  489. SHAKESPEARE, William
  490. SHALAMOV, Varlam Tikhonovich
  491. SHILLING, Dana
  492. SHRIVER, Lionel
  493. SHULTZ, Richard H.
  494. SILVA, Amós Coêlho da
  495. SILVA, José Bonifácio de Andrada e
  496. SILVA, Leandro Assunção da
  497. SILVA, Nelson Lehmann da
  498. SINOTTI, Evandro
  499. SKOUSEN, Willard Cleon
  500. SLACK, Nigel
  501. SMITH, Adam
  502. SNYDER, Timothy David
  503. SODRÉ, Nelson Werneck
  504. SOETHE, Paulo Astor
  505. SOKAL, Alan
  506. SOLJENÍTSIN, Alexander Issaiévich
  507. SONNENSCHEIN, Lipót
  508. SOUZA, Alcione
  509. SOUZA, Antônio Cândido de Mello e
  510. SOUZA, Francisco Martins de
  511. SOUZA, Leonardo Giardin de
  512. SOUZA FILHO, Washington
  513. SOWELL, Thomas
  514. SPENCER, Robert
  515. SPENGLER, Oswald Arnold Gottfried
  516. SPROUL, Robert Charles
  517. STARK, Rodney William
  518. STEINER, Francis George
  519. STENDHAL
  520. STORY, Christopher
  521. STRAUSS, Leo
  522. STROILOV, Pavel
  523. STUMPF, Lúcia Klück
  524. SUASSUNA, Ariano Vilar
  525. SUVOROV, Viktor
  526. SZONDI, Leopold
  527. SZONDI, Lipót
  528. TACELLI, Ronald K.
  529. TASSO, Édson Navarro
  530. TAYLOR, Alan Dana
  531. TEIXEIRA, Duda
  532. TERNUMA
  533. TERTULIANO
  534. TERTULIANUS, Quintus Septimius Florens
  535. THATCHER_Margaret Hilda
  536. THOMAZ, Joaquim
  537. THOREAU, Henry David
  538. TISMÄNEANU, Vladimir
  539. TOCQUEVILLE, Alexis de
  540. TODOROV, Tzvetan
  541. TOFFLER, Alvin
  542. TOFFLER, Heidi
  543. TOGNOLLI, Cláudio
  544. TORRES, Joan
  545. TORRES, João Camilo de Oliveira
  546. TRAVAGLIO, Marco
  547. TREGUER, Michel
  548. TRUMP, Donald John
  549. TSVETÁYEVA, Marina Ivánovna
  550. TUMA JÚNIOR, Romeu
  551. ULYANOV, Vladimir Ilyich (LENIN)
  552. USTRA, Carlos Alberto Brilhante
  553. VALE, Nayara Galeno do
  554. VALTIN, Jan
  555. VARGAS LLOSA, Alvaro
  556. VARGAS LLOSA, Jorge Mario Pedro
  557. VARGAS LLOSA, Mario
  558. VARNHAGEN, Francisco Adolfo de
  559. VASCONCELLOS, Ernesto Júlio de Carvalho e
  560. VÉLEZ-RODRÍGUEZ, Ricardo
  561. VENKER, Suzanne
  562. VERNANT, Jean-Pierre
  563. VIANA, Francisco José de Oliveira
  564. VIANA, Hélio
  565. VIANNA, Hélio
  566. VIANA FILHO, Luís
  567. VIANA FILHO, Luiz
  568. VIANNA FILHO, Luiz
  569. VILLA, Marco Antônio
  570. VINOLO, Stéphane
  571. VOEGELIN, Eric
  572. VOLKOFF, Vladimir
  573. WALDVOGEL, Luiz
  574. WASSERMANN, Jakob
  575. WAYLAND, Francis
  576. WEAVER, Richard Malcolm
  577. WEBER, Karl Emil Maximilian
  578. WEBER, Max
  579. WEFFORT, Francisco Correia
  580. WEIL, Éric
  581. WELDON, Wayne Curtis
  582. WELLS, Herbert George (HG)
  583. WERTH, Nicolas
  584. WEST, Diana
  585. WIKER, Benjamin
  586. WILDE, Oscar Fingal O'Flahertie Wills
  587. WILLIAMSON, Kevin Daniel
  588. WILSON, Douglas James
  589. WILSON, John Anthony Burgess
  590. WINKLER, Ira
  591. WOLFE, Gregory
  592. WOLKOFF, Vladimir
  593. WOOD, Gordon Stewart
  594. WOOLDRIDGE, Adrian
  595. WURMBRAND, Richard
  596. ZAMBONI, Paulo Diniz
  597. ZAMIATIN, Ievgueni
  598. ZAMYATIN, Eugene
  599. ZAMYATIN, Yevgeny Ivanovich
  600. ZANKER, Bill
  601. ZEMMOUR, Éric
  602. ZINSSER, William Knowlton
  603. ZURIBI, Xavier
  604. ZUSAK, Markus Frank
  605. ZWICKER, William Seymour

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